07 Outubro

5 tendências da saúde digital a serviço do coração

*Denilton da Silva Guedes Oliveira é Médico Cardiologista parceiro da Docway.

 

A saúde digital está chegando a passos lentos e de forma bastante atrasada no Brasil, mas definitivamente em boa hora. Apesar de ainda não podermos contar com a telemedicina como parte da rotina, como já acontece no sistema de saúde de países mais evoluídos, a exemplo da Inglaterra, essa metodologia é muito valiosa para ampliar o acesso à saúde nas cidades mais afastadas das capitais, seja em uma primeira consulta, para resolver problemas pontuais ou para realizar o acompanhamento de pacientes.

Na cardiologia não é diferente. Mesmo com limitações, o atendimento médico especializado intermediado por tecnologia consegue ser resolutivo em até 80% dos casos, auxiliando principalmente pacientes com hipertensão arterial – doença cardíaca com maior índice de casos no país. Além disso, a telemedicina também é capaz de aproximar o profissional de saúde do paciente, garantindo um atendimento de maior qualidade.

Confira 5 tendências da saúde digital a serviço do coração:

Telemonitoramento

Condições crônicas de saúde, especialmente doenças cardiovasculares e metabólicas, as quais dependem de indicadores para dar sequência ao atendimento, podem tirar proveito do telemonitoramento com dispositivos eletrônicos, como smartwatches, roupas inteligentes, smart rings e dispositivos embarcados no celular, a fim de monitorar dezenas de indicadores de saúde, ente eles o nível de pressão arterial, a frequência cardíaca e o número de passos diários.

5G

Graças à latência extremamente baixa (redução no tempo entre o comando e a execução) e ao alto grau de confiabilidade proporcionado pelo 5G, a cirurgia robótica ganha muito em precisão, viabilizando até mesmo procedimentos cardíacos.

Interoperabilidade de dados

A saúde hoje em dia ainda é muito fragmentada. Ou seja, os sistemas hospitalares não conversam entre si. A interoperabilidade de dados chega como uma tendência de prontuário único, com compartilhamento de informações armazenadas em nuvem, para uma melhor tomada de decisão médica, principalmente em casos cardíacos de urgência.

Telemedicina mais armada

O atendimento médico mediado por tecnologia vem ganhando cada vez mais dispositivos. Hoje já existem equipamentos como estetoscópios digitais – que permitem a escuta cardíaca e respiratória à distância, além de câmeras de alta definição, com adaptadores para ver ouvidos, gargantas e lesões de pele, e tradutores de ultrassom.

Inteligência Artificial

O desenvolvimento da IA auxilia cada dia mais na assistência do paciente. Aliada ao telemonitoramento com smartwatch capaz de aferir batimentos cardíacos, por exemplo, ela pode fazer uma derivação eletrocardiográfica e identificar a presença de arritmias cardíacas, alertando o médico ou a equipe de enfermagem.

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